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Existem Pais e pais





Todos concordam com a frase que diz que os verdadeiros pais são os que criam e não os que apenas os geram.

A frase pode ter algumas variações, mas o significado, a intenção é a mesma.
Lendo uma artigo sobre ler para seus filhos, fui levado a reflexão: Estamos deixando nossos filhos sendo criados por quem?

Como assim?

Há pouco tempo, quando estava em um fila no caixa de um supermercado, uma jovem mãe e seu pequeno bebê, que mal conseguia ficar sentado na cadeira do carrinho, me chamaram a atenção. A jovem mãe com ares de pessoa ocupada e cara de poucos amigos, enquanto colocava seus produtos no caixa, dizia ao bebê que chorava muito com um grande SmartPhone em suas mãos, frustrada por não conseguir ver algo na tela; A conexão caiu, meu amor, tem que esperar reconectar, disse a mãe, com tom de impaciência.
Naquele momento, fiquei perplexo ao perceber que na realidade eram duas conexões que haviam caído. Pior do que a internet com o gigantesco aparelho nas mãos daquele bebê, foi ver que as famílias estão se desconectando, as relações entre pais e filhos estão desabando, graças às facilidades das tecnologias, que distraem a todos sem exceção.

O tempo está curto para todo mundo, todos precisam correr atrás de oportunidades para manter seus padrões de vida cada vez mais exigentes, cada vez mais oneroso ao orçamento familiar. E para isso, as pessoas estão precisando sacrificar alguma coisa, e dessa forma, estão colocando seus filhos nas mãos de instrumentos tecnológicos que os mantém distraídos e "seguros" em suas casas.

Quem serão os verdadeiros pais destas crianças? Quem está criando elas?

  • A TV?
  • smartPhone?
  • Tablet?
  • Computador?
  • PlayStation?
  • A babá?

 

Tech babies

Leia também "Tablets and smartphones may affect social and emotional development, scientists speculate"
(
https://www.

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theguardian.com/technology/2015/feb/01/toddler-brains-research-smartphones-damage-social-development)
 

"Pais são os que criam e não os que apenas os geram" - Lembra da frase lá de cima?

Equipamentos eletrônicos exibem conteúdos gerados por alguém, que pode associar a eles, bons e maus valores, quem são essas pessoas que estamos confiando o destino de nossas crianças e de certa forma da humanidade?


Quem te disse que você precisa de tudo isso para ser feliz?
Quem exige que você haja dessa forma?
Quem o está escravizando?

Estamos comprometendo de forma irresponsável o destino de nosso planeta?


Se os pais, pura e simplesmente usam estes recursos para "se livrar" da tarefa de dar a merecida atenção a seus filhos, certamente não estão cumprindo seu papel de criadores, mas sim de mantenedores, o que é bem diferente.

A leitura em meio digital tem se popularizado aos poucos. Apesar de pediatras recomendarem que menores de 2 anos não tenham contato com telas de TV, tablet e celular, crianças têm tido acesso cada vez mais cedo a esse tipo de tecnologia.

Segundo o Itaú Social, cabe aos pais controlar o tempo de exposição e selecionar o conteúdo a que os filhos terão acesso.

"Na perspectiva de leitura para criança pequena, é cada vez mais comum ver livros digitais que combinam movimento com texto. E essa é uma realidade que veio para ficar", afirma Eduardo Marino, gerente de Conhecimento Aplicado da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal.

O importante na leitura digital infantil, segundo Marino, é que o adulto faça o papel de mediador. Não é para largar o celular na mão da criança.

"O adulto precisa responder a perguntas e interagir. Ao ouvir a voz do pai ou a da mãe, a criança vai se vinculando à história", explica a presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Luciana Rodrigues.

Com esse objetivo, a campanha "Leia para uma Criança", da Fundação Itaú Social, utilizará plataformas digitais para disseminar o hábito da leitura, distribuindo histórias infantis em celular ou tablet.

O mercado editorial infantil já percebeu a necessidade de oferecer produtos em meio digital para seu público. A venda desses livros ainda representa pouco do faturamento das editoras no país (foi de 3,5% em 2014 para 4,27% em 2015, segundo o PublishNews), mas a tendência é de crescimento.

A Leiturinha, clube de assinatura de livros infantis, percebeu o movimento e liberou, no seu aplicativo, o acesso a uma biblioteca digital. "Se vou viajar, não consigo carregar a biblioteca da minha filha comigo, mas posso levar meu celular ou meu tablet, que dão acesso a esses conteúdos", diz Rodolfo Reis, sócio do clube.

A pesquisa Retratos da Leitura, realizada este ano pelo Ibope, mostra que 34% dos leitores já leram publicações digitais. Os meios mais utilizados são os smartphones (56%), seguidos dos computadores (49%) e dos tablets (18%).

"Estamos vivendo uma nova forma da construção do conhecimento, não dá para negar. Os vestibulares estão exigindo isso, e os jovens estão encontrando formas de adquirir essa experiência", afirma Marino.

Para Carlo Carrenho, fundador do PublishNews, o livro digital por si só não vai aumentar a base de leitores, mas deve eliminar barreiras geográficas, facilitando e democratizando o acesso à leitura.

"É cada vez mais comum ver livros digitais que combinam movimento com texto"
Eduardo Marino, gerente da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Fonte: http://estudio.folha.uol.com.br/leia-para-uma-crianca/2016/10/1821682-adultos-devem-mediar-leitura-de-livros-digitais-para-criancas.shtml
 

 

 

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Tags:                    
Source: http://www.owpoga.com
post by: Oliveira M.J.N
Cirurgião Dentista, Especialista em EAD, Desenvolvedor web, Analista em Saúde/Tecnologia e Inovação.
Oct:21:2016:[11:48:26 AM]


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