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Histórias de macaco (Contos)

{Lima Barreto}
[Language: pt_br]
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O nosso macaco, com as suas parecenças humanas, tal e qual o vemos nas gaiolas e preso a correntes, é bem miúdo; mas tem tal ar de inteligência, é tão solerte e inquieto, que o povo não podia deixar de impressionar-se com ele e dar-lhe a máxima importância nas suas histórias de animais.
Certamente, as suas semelhanças com o homem não são bastante flagrantes como as dos grandes macacos da África e da Ásia. O chimpanzé, o gorila, o orangotango e o gibo, sobretudo este, possuem mais fortes traços comuns a eles e ao homem. O último desses macacos antropóides é até tido como bem próximo parente do "Pitecanthropus" do Sr. Dubois, que passa por ser o avô desaparecido do gênero humano. Todos esses macacões africanos, asiáticos e javaneses, porém, são fortíssimos e de uma robustez muito acima da do homem, por mais forte que seja. Não sei qual será a impressão que se tem deles, ao natural; mas a que possuo, pelas gravuras dos compêndios, é de ferocidade e bestialidade.
O nosso macaquinho não tem esse aspecto de força estúpida, mas de astúcia e malignidade curiosa, quando não de esperteza e malandragem...

Afonso Henriques de Lima Barreto (May 13, 1881 — November 1, 1922) was a Brazilian novelist and journalist. A major figure on the Brazilian Pre-Modernism, he is famous for the novel Triste Fim de Policarpo Quaresma, a bitter satire of the first years of the República Velha in Brazil.

Lima Barreto (1881 - 1922) começou a sua colaboração na imprensa desde estudante, em 1902, no A Quinzena Alegre, depois no Tagarela, O Diabo, e na Revista da Época.

Em jornais de maior circulação, começou em 1905, escrevendo no Correio da Manhã uma série de reportagens sobre a demolição do Morro do Castelo.

Daí em diante, colaborou em vários jornais e revistas, Fon-Fon, Floreal, Gazeta da Tarde, Jornal do Commercio, Correio da Noite, A Noite (onde publicou, em folhetim, Numa e a Ninfa), Careta, ABC, um novo A Lanterna (vespertino), Brás Cubas (semanário), Hoje, Revista Souza Cruz e O Mundo Literário.

Lima Barreto foi o crítico mais agudo da época da República Velha no Brasil, rompendo com o nacionalismo ufanista e pondo a nu a roupagem da República, que manteve os privilégios de famílias aristocráticas e dos militares.

Em sua obra, de temática social, privilegiou os pobres, os boêmios e os arruinados. Foi severamente criticado pelos seus contemporâneos parnasianos por seu estilo despojado, fluente e coloquial, que acabou influenciando os escritores modernistas.

Também queria que a sua literatura fosse militante. Escrever tinha finalidade de criticar o mundo circundante para despertar alternativas renovadoras dos costumes e de práticas que, na sociedade, privilegiavam pessoas e grupos. Para ele, o escritor tinha uma função social. (Extraído da Wikipedia)

Genre(s): Short Stories

Language: Portuguese

Read by: Vicente Costa Filho
Book Coordinator: Vicente Costa Filho
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Autor: Lima Barreto
Idioma: pt_br
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